segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Piadas Políticas - Parte II

Considerando a frase mais irrisória da campanha do Serra (“Eu não vou privatizar nada!”), aí vão alguns dados para quem tem bom senso.


Vale citar algumas das privatizações realizadas no governo FHC, tendo José Serra como ministro do planejamento e da saúde e outras realizadas no governo do Serra mesmo:


- Vendeu a Vale do Rio Doce;


- Vendeu parte da Petrobrás;


- Privatizou grande parte das maiores e mais agitadas rodovias federais, resultado: pedágio alto, muito alto;


- Privatizou grande parte do sistema de energia elétrica, resultado: apagão. (Lembra do apagão em São Paulo? Bancos, hospitais, empresas inteiras e até a Bovespa pararam por falta de energia, e isso em uma manhã tranqüila, sem tempestades, ventanias, terremotos ou qualquer outra catástrofe natural – exceto a incompetência das privatizações do governo);


- Privatização da telefonia, resultado: maiores tarifas do mundo! (Não chegava o apagão elétrico agora querem um pane nas comunicações? Quem não sabe que as maiores reclamações de atendimento hoje são do setor de telefonia?!)


- Privatização do Banespa, por um valor menor que o lucro anual! Essa é hilária, mas juro, é verdade;


- Vendeu a Nossa Caixa; (Alguém mais ta P* da vida?)


- Venda da Light; (não é empresa de comida não...)


- Privatização do rio Tietê; (Acha que é brincadeira? Não é não!)


- Venda da Aes Sul (Ceee Distribuição);


- Venda da Bandeirantes a um grupo Português;


- Venda da Celpe ao grupo espanhol Iberdrola;


- Além dessas ainda teve a Cemar, Ceteep, Coelba, Congás, Cosern, Cpfl, Elektro, Eletropaulo, Escelsa, Gerasul, Rge, Bamerindus, Banco Meridional, Banco Real, Bea (Banco do Amazonas S.A.), Beg (Banco de Goiás), Caraiba e Pqu; (Pronto, pode respirar agora)


Agora alguém tenha dó antes de repetir aos quatro ventos que o Serra não vai privatizar nada!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Piadas Políticas - Parte I


Manchete em todo o país: “Tiririca é o deputado federal mais votado no estado de São Paulo, com mais que o dobro de votos do 2º colocado”
Sua inteligentíssima campanha: “O que é que faz um deputado federal? Na realidade eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto. Vote no Tiririca, pior que tá não fica”
Depois ainda dizem que as melhores instituições de ensino estão em São Paulo... agora só faltam os cidadões.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Por algumas poucas vezes





Já vi pessoas reclamando

Dizendo que minutos parece uma eternidade

Por algumas poucas vezes

Desejei que elas estivessem certas

Que o relógio parasse de medir o tempo

E que tudo não fosse nada

Que o sentimento tivesse algum lógica

E que ninguém pudesse contestá-la 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Tempo (...)

Agora, não "espere ai!"
Não desperdice o minuto
Nada dura para sempre
Apenas o céu e a terra..

Isso vai embora
E todo o seu dinheiro
Não comprará outro minuto
Poeira no vento
Tudo que somos é poeira no vento”

(Dust In The Wind - Kansas)



 

Creio que existem muitas coisas engraçadas, irônicas até, que muitos olhos não podem ver. Chega a ser hilário como as coisas acontecem, como o universo conspira e tece a teia do presente, com longos fios amarrados ao passado e outros, maiores ainda, aguardando pelo futuro.

Me disseram que as pessoas das cidades grandes andam sempre com pressa porque querem dormir uns minutos a mais, brincar com os filhos um tempo a mais, terminar as tarefas do dia para poderem dormir sem preocupações. Fico pensando qual o valor monetário que as pessoas dariam a uma hora de sua vida. Não acredito que alguma delas dirá fielmente que R$30,00 é um bom pagamento.

Diante disso, ainda não compreendo como vendemos nossas vidas a empresas aonde nem gostaríamos de estar. Como aceitamos promoções para termos mais dinheiro quando o que realmente precisamos é de tempo, de amigos, da família, de nos distrair, ir ao teatro, ler um livro, ver uma dança, caminhar sem pensar em nada. Ser sem necessariamente existir. Ser sem necessidade alguma de ter.

Existem muitas coisas que ainda não entendo, algumas tem sua lógica, mas para mim continuam não fazendo sentido. É como colocar uma pena no prato de uma balança e uma pedra no outro, e jurar que a pena é mais pesada. Não porque seja, mas porque desde que chegamos aqui é isso que nos dizem.

“E de pensar nisso tudo, eu, homem feito, tive medo e não consegui dormir”  (Renato Russo)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pequena crônica de uma saudade...



Caminhava naquela cidade fria como quem caminha sobre pedras, uma cidade inteira de pedras. Em cada esquina via você, e o ar gelado do início do outono carregava seu cheiro. Em cada restaurante, praça e ponto de ônibus eu via os rastros da sua alma dilacerada, deixando para trás os sonhos agora congelados.  Em cada cartaz espalhado pela rua via seu rosto, horas sorrindo, horas chorando, horas ausente de qualquer sentimento: observando-me.

Nos sebos cheios de livros antigos via suas mãos correndo sobre as prateleiras, tateando os livros, buscando qualquer escrito que não te deixasse recordar de mim.

E quando parti dali com as luzes passando sobre os vidros da janela, minha alma também congelou, enquanto meus sonhos derretiam como pedra de gelo ao sol.

Agora estou longe da cidade, da cidade que te mantém vivo em cada centímetro do meu ser, e mesmo assim continuo ouvindo o tempo todo seus gritos dentro de mim: estou vivo, tão vivo quanto no verão passado.

sexta-feira, 30 de julho de 2010


Sempre penso muito naquilo que os outros dizem, isso me oferece uma visão maior da minha própria vida: de como ela é, de como dizem que deveria ser, e de como eu decido que será.
Equilíbrio. Também falam muito sobre isso, dizem ser a palavra chave para o sucesso: profissional, sentimental e pessoal. Se estiverem certos, que Deus tenha misericórdia de mim.
Enquanto não sei a resposta, continuo procurando. Cavando, mexendo, investigando, pesquisando, desmontando, martelando. Buscando. Nem que para isso precise de centenas de anos - a eternidade está ao meu favor.
Nesta busca incessante, tudo o que encontro pelo caminho são perguntas. Uma pergunta respondida gera dezenas de novas perguntas, e isso vai crescendo em progressão geométrica incessante. Ossos do ofício? Possivelmente.

domingo, 27 de junho de 2010

“Quando você acha que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”




Creio que isso faça parte do eterno aprendizado que é a vida. Quando tudo parece se encaminhar e você crê que irá ter socego por algum tempo, tudo muda e você está novamente no olho do furacão.

Não que isso me desagrade (não totalmente), mas as vezes penso que alguns dias de socego seriam ótimos. Um tempo longe do meu mar agitado, do furacão interno, do terremoto que destrói para depois ser reconstruído. Ainda assim, um tempo seria bom.

Por alguns momentos acreditei que estava tudo no seu devido lugar, e que nada era maior do que aquilo que observava – o que acreditem, já era grande demais para mim. E então, tudo muda: o que era grande se torna imensamente maior, o que era limitado se torna infinito, o que eu não via, agora vejo.

E quanto mais clara as coisas ficam, menos vontade tenho de ficar aqui. Uma batedeira e seus garfos. E eu? Bem no meio. Cada qual me arremessando em diferentes direções… uns tentando me tornar homogênea, parte da massa: indivisível. Outros, me mantendo inquebrável, totalmente heterogênea: como óleo na água.

E se fosse apenas isso! Haaa, como eu queria que fosse. Minhas verdades indivisíveis caem por terra o tempo todo, e cada vez é mais difícil acreditar que existam verdades absolutas, que tudo quanto acredito é estático. Fácil seria se assim o fosse. 

segunda-feira, 14 de junho de 2010


O ventro sopra forte lá fora. As copas das árvores balançam freneticamente, entrando em contraste com a tranquilidade da noite. Ou ao menos, com a tranquilidade que deveria haver durante a noite.

Fazia tempo que não tinha insônia, e como tornou-se costume, essa vontade louca de escrever nunca tem hora marcada para vir ou ir. Apesar dos incovenientes que isso pode me causar, é uma das coisas que mais gosto em mim, essa vontade indefinida, que horas vem, horas vai... chega sem aviso e sai sem despedidas. Dona de si mesma, rainha do meu ser, a quem confio todos os segredos que tento esconder de mim mesma.

Um amontoado de fugas que permite me encontrar, viver sem enlouquecer.




Saída de Emergência

Minha válula de escape,
A bússola do meu norte.
Uma máscara de ar,
Aquela escada de incêndio.
Todas as saídas, as tentativas de fuga, me trazem até aqui. 
Penso como seria sem o ar que transpira por essas linhas rabiscadas no meio da noite. 
Se viver é isso, respirar sem máscara de ar ou válvula de escape, nem quero pensar no que chamam de morte. 
Permaneço, sem saber por onde começar. De onde estou tudo o que sei é que não posso parar. É que não consigo. 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sexta, oba!?




Sexta-feira. Costumo gostar desse dia da semana, não por ser sexta-feira, mas por anteceder o final de semana. E quem não gosta dos finais de semana? São sempre bons, o extremo de tudo. Um final de semana pode ser extremamente divertido, extremamente melancólico, extremamente chato, extremamente extremo. Pode ser tudo ou ser nada, são os dias da semana em que mais nos permitimos fazer o que gostariamos de fazer, quando costumamos tirar as máscaras e pular o carnaval de nossas vidas. 


No rádio toca "Reboletion", linda letra. Linda música. Literalmente, pra ninguém ficar parado... dá vontade de correr. Enfim, Reboletion é bom, bom, bom bom bom. 


Deixo isso de lado e olho pela janela, plantações, casas e árvores passando rápidamente pelos vidros empoeirados. Não gosto do balanço do ônibus, me lembra longas viagens... onde o tempo se arrasta e o destino está sempre "a alguns kms". 


Agora vejo um lindo campo verde, enorme... até onde os olhos não podem alcançar. Como plano de fundo o céu azul, algumas nuvens brancas se arrastando sofridamente, estiradas ao longo do mar azul que cobria o campo. Depois disso não há mais palavras, tudo se esgota e torna-se insignificante diante da beleza que vemos diariamente, e que poucas vezes paramos para observar. Hoje é um daqueles dias em que paro para observar tudo isso, e aniquila-se em mim as palavras, degraus insuficientes para alcançar a descrição do que observo. Então abstenho-me, apenas observo. 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Nas alturas do pensamento





É tarde de feriado, estou debruçada sobre o parapeito da sacada do quarto andar. Não gosto de lugares altos, mas estar aqui em cima e olhar para baixo já não me amedronta. 

Recordo da noite passada: muito barulho, muita bebida e muitos jovens. O som ensurdecedor e as batidas fortes da música eletrônica condizem com a energia que carrega a juventude - aquela eterna vontade de mudar o mundo, que sempre é esquecida no próximo outono.

Lembro de ouvir uma frase que compunha a música tocada em algum momento daquela noite: "Somos o que há de melhor para ser". 


Somos? Pensando... sempre pensando. Concluo que a pergunta não é "você pode fazer", a pergunta é "você consegue fazer?". 


Me pergunto por que versos da década passada continuam atuais ainda hoje. Seriam os escritores daquela época "videntes" ou a massa crítica atual nada crítica? 
Por que o futuro tão citado por Renato Russo em suas músicas parece nunca chegar? O futuro de hoje será o presente de amanhã, mas que amanhã é esse que parece nunca chegar? Será que Marx estava certo? Muita teoria e pouca prática...?! Aonde se escondem os líderes do século? Porque as coisas parecem estar cada vez mais perdidas? Será preciso um ápice do caos moderno para termos um pouco de ordem? 


As vezes - para não dizer sempre - me sinto deslocada, pareço ver coisas que a maioria das pessoas não veem. Boa parte das críticas já não me encomodam, muitas vezes é preciso aceitar quem você é, e esquecer-se daquela história de que é necessário adptar-se ao meio. 
Certas pressões já não me corrompem, é preciso muito mais do que isso para alterar quem eu sou. Me sinto cada vez mais forte e segura de mim mesma. "Cuidar da minha vida" deixou de ser uma frase da adolescencia rebelde, e agora começa a fazer sentido.

segunda-feira, 17 de maio de 2010



Agora estou parada
E abaixo só vejo o abismo
Ao fundo, apenas vícios e falsas verdades
No desespero não saberia o que fazer
Mas estou calma
E o fundo fica cada vez mais fundo
E tudo que há lá não me toca
E tudo que há aqui em cima, agora me incomoda
Meus desabafos rabiscados
Agora vão perdendo a importância
Porque agora é tanta coisa
Que não poderia escrever tudo
As palavras já não podem demonstrar
Tudo que se passa aqui em cima
E o que há lá embaixo não me cabe descrever
E mesmo assim, ainda me importo
Rabisco folhas e deixo a caixa de lenços de lado
Chorar em lenços é como contar segredos para o travesseiro
E acreditar que ele irá guardá-los
Quando na verdade ele nem te ouve

Hummmmmm!

Positivismo, liberalismo, novas classes, novas influencias... aula de sociologia.

Deveria estar prestando atenção, ao menos é isso que me dizem. Mas não quero, e por mais que não possa atender a todas as minhas vontades, a essa em especial não costumo dar as costas. Porque esses são os meus desabafos, os vestígios da minha dor e da minha alegria, o meu legado acima de servir de alimento aos vermes.

Dizem que não somos iguais a ninguém, e isso é fácil de notar. Cada pessoa internaliza tudo o que vê do seu modo, e nada é tão forte para nós quanto nossa opinião. Vivemos de acordo com nossos valores e crenças, mas em essência não somos todos animais? Movidos pelo instinto? Tudo além de instinto é criação humana, então como somos tão diferentes?

Em que situações há igualdade? Quando deve ser considerada a individualidade? Como usar as mesmas leis para milhões de pessoas diferentes? O que é certo? O que é errado? Somos éticos? Quem nos ensinou a ser? Como chegamos aqui? Como vamos sair daqui?

Temos necessidade de conceituar e catalogar tudo o quanto podemos, e até o que não podemos. Queremos explicar o ser humano, seus segredos e metamorfoses. Queremos alcançar o céu sem tirar os pés do chão, e assim vamos construindo barreiras cada vez mais altas, que nos cegam e nos fazem acreditar que já sabemos de muita coisa, e que não há de extraordinário além disso. Tolo engano...

domingo, 16 de maio de 2010

Eu e meus botões


Eu e meus botões
Tic-tac – relógio e seus ponteiros
Por que estou triste?
Uma dose de palavras
Vozes ao redor
Tic-tac, é o relógio
Eu e meus botões
Uma dose de saudade
Por que estou assim?
Sons altos, sussurros e risadas
Tic-tac – maldito relógio
Mais sussurros
Outra dose, mais palavras
Por que estou tão triste?
Chega de beber
Vou parar agora
Um minuto, por favor
Tic-tac, chegou o pedido
Então manda mais uma dose
Silêncio e saudade
Por que estou tão triste?
Tic-tac, mais alguns minutos
Mas eu não pedi mais
É por conta da casa, dona
Então deixa aí
Traga mais uma dose
Silêncio
Por que estou assim, tão triste?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Meu mundo cor-de-rosa



NÃO MINTA PRA MIM, PORQUE SE VOCÊ MENTIR...



E esse foi um quase fim. Não como o fim das esperanças do Primo Basílio ao saber que o amor de sua vida havia morrido... pobre Luisa. Nem como Tiradentes, despedaçado em plena praça pública. Nada aqui foi decepado, nem definhou com o tempo e as ironias do destino.

Vamos fugir para o México, ou qualquer lugar onde tenha tobogã para que posamos deslizar, sentir o vento no rosto e deixar todas as preocupações para trás.

Não! Vamos para o Chile, congelar até nosso pensamento parar de pulsar, um segundo sem pensar e tudo valeria a pena, um segundo de tranquilidade, de silêncio total de tudo e todos, até de nós mesmos.

Ou então vamos brilhar, como cristais. Nos misturar a tinta vermelha até que fique rosa. Pequenas gotas de tinta branca perdidas no Mar Vermelho. Vamos mergulhar cada vez mais fundo e fazer um mundo cor-de-rosa, azul não me interessa. Quero um mundo cor-de-rosa, e uma gota de tinta branca só para mim.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Abismo mental



Se ouvisse minhas obrigações não estaria aqui escrevendo. Mas sei que o melhor para mim agora, é exatamente estar onde estou, fazendo o que estou fazendo.

Ouvi o mestre de si mesmo dizer que sou dramática, tudo para mim é drama. E para quem não é? Me pergunto se sou realmente estranha, ou apenas uma pessoa normal querendo ser diferente. Déficit de atenção, adolescência perturbada, infância corrompida, o que foi que aconteceu comigo? O que é que acontece comigo?

Será que as pessoas que vejo são realmente felizes, de bem com a vida? Ou será que é faz de conta? Se for, elas sabem que é? Ou disfarçam tão bem que enganam a si mesmas?

Me responda, alguém... por favor. O que está errado?

sábado, 27 de março de 2010



As vezes as coisas parecem ficar mais claras, e eu sinto que tudo pode ser explicado, que tudo pode ser compreendido. E essa certeza de futuro vem e vai, confortavelmente e desesperadamente rápida demais para ser agarrada.

Passo a pensar mais, sempre mais – nunca menos. Tenho para mim muitas poucas certezas: uma delas é que depois de darmos um passo a frente, jamais poderemos voltar a nossa forma anterior ao avanço.

Pensar é como uma droga, você quer sempre mais, em maior quantidade e forte o bastante para te deixar extasiado, para depois vir a perturbação, o tempo de “desintoxicação” - como se isso fosse possível no vício de pensar.

A mente não aceita voltar ao seu tamanho inicial. Já vimos, pensamos e vivemos demais para acreditar naquelas idéias primitivas que nos foram repassadas. E as coisas mudam muito o tempo todo. Em meio a tantas conturbações ainda nos exigem bases sólidas de comportamento e moral. E quem nunca soube ser mestre de si mesmo, passa a acreditar que pode ser mestre dos outros. Quando na verdade nada sabem de si mesmos.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Um menino me ensinou




Que a eternidade esta a nosso favor. Que ter pressa não te faz chegar mais rápido nem mais perto. Que ser firme não é sinônimo de grosseria. Que saber por onde começar é importante e necessário. Que a vida não pode ser medida nem pesada. Que nada nem ninguém pode te atrapalhar tanto quanto você mesmo. Que distância é apenas um conceito. Que meditar faz bem. Que ter certezas é limitar-se. Que quanto mais indagarmos, mais teremos a indagar, e isso é o que nos faz crescer e quebrar as barreiras que nos cercam.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010



Meu corpo flutuava sobre a superfície enquanto as ondulações faziam meu corpo dançar sobre a água. As crianças ao redor corriam e gritavam, alegres. As mães tomavam sol enquanto conversavam umas com as outras. E eu permaneci ali, flutuando. Olhando para o céu azul com suas nuvens deslizando de um lado para o outro, me fazendo pensar, caminhar dentro de mim. Desde que comecei essa caminhada não parei, e não pretendo pará-la tão cedo. As portas de um mundo maior que tudo que já vi se abriram, e eu entrei. Aqui fiquei por vontade própria. As portas continuam abertas para quem quiser se arriscar. Tente, é sua vez.