Considerando a frase mais irrisória da campanha do Serra (“Eu não vou privatizar nada!”), aí vão alguns dados para quem tem bom senso.
Vale citar algumas das privatizações realizadas no governo FHC, tendo José Serra como ministro do planejamento e da saúde e outras realizadas no governo do Serra mesmo:
- Vendeu a Vale do Rio Doce;
- Vendeu parte da Petrobrás;
- Privatizou grande parte das maiores e mais agitadas rodovias federais, resultado: pedágio alto, muito alto;
- Privatizou grande parte do sistema de energia elétrica, resultado: apagão. (Lembra do apagão em São Paulo? Bancos, hospitais, empresas inteiras e até a Bovespa pararam por falta de energia, e isso em uma manhã tranqüila, sem tempestades, ventanias, terremotos ou qualquer outra catástrofe natural – exceto a incompetência das privatizações do governo);
- Privatização da telefonia, resultado: maiores tarifas do mundo! (Não chegava o apagão elétrico agora querem um pane nas comunicações? Quem não sabe que as maiores reclamações de atendimento hoje são do setor de telefonia?!)
- Privatização do Banespa, por um valor menor que o lucro anual! Essa é hilária, mas juro, é verdade;
- Vendeu a Nossa Caixa; (Alguém mais ta P* da vida?)
- Venda da Light; (não é empresa de comida não...)
- Privatização do rio Tietê; (Acha que é brincadeira? Não é não!)
- Venda da Aes Sul (Ceee Distribuição);
- Venda da Bandeirantes a um grupo Português;
- Venda da Celpe ao grupo espanhol Iberdrola;
- Além dessas ainda teve a Cemar, Ceteep, Coelba, Congás, Cosern, Cpfl, Elektro, Eletropaulo, Escelsa, Gerasul, Rge, Bamerindus, Banco Meridional, Banco Real, Bea (Banco do Amazonas S.A.), Beg (Banco de Goiás), Caraiba e Pqu; (Pronto, pode respirar agora)
Agora alguém tenha dó antes de repetir aos quatro ventos que o Serra não vai privatizar nada!
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Piadas Políticas - Parte II
Postado por Sanessa às 17:58segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Piadas Políticas - Parte I
Postado por Sanessa às 06:49
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Por algumas poucas vezes
Postado por Sanessa às 10:33sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Tempo (...)
Postado por Sanessa às 11:36(Dust In The Wind - Kansas)
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Pequena crônica de uma saudade...
Postado por Sanessa às 05:25sexta-feira, 30 de julho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
“Quando você acha que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”
Postado por Sanessa às 07:36segunda-feira, 14 de junho de 2010
O ventro sopra forte lá fora. As copas das árvores balançam freneticamente, entrando em contraste com a tranquilidade da noite. Ou ao menos, com a tranquilidade que deveria haver durante a noite.
Fazia tempo que não tinha insônia, e como tornou-se costume, essa vontade louca de escrever nunca tem hora marcada para vir ou ir. Apesar dos incovenientes que isso pode me causar, é uma das coisas que mais gosto em mim, essa vontade indefinida, que horas vem, horas vai... chega sem aviso e sai sem despedidas. Dona de si mesma, rainha do meu ser, a quem confio todos os segredos que tento esconder de mim mesma.
Um amontoado de fugas que permite me encontrar, viver sem enlouquecer.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Sexta, oba!?
Postado por Sanessa às 15:12Sexta-feira. Costumo gostar desse dia da semana, não por ser sexta-feira, mas por anteceder o final de semana. E quem não gosta dos finais de semana? São sempre bons, o extremo de tudo. Um final de semana pode ser extremamente divertido, extremamente melancólico, extremamente chato, extremamente extremo. Pode ser tudo ou ser nada, são os dias da semana em que mais nos permitimos fazer o que gostariamos de fazer, quando costumamos tirar as máscaras e pular o carnaval de nossas vidas.
No rádio toca "Reboletion", linda letra. Linda música. Literalmente, pra ninguém ficar parado... dá vontade de correr. Enfim, Reboletion é bom, bom, bom bom bom.
Deixo isso de lado e olho pela janela, plantações, casas e árvores passando rápidamente pelos vidros empoeirados. Não gosto do balanço do ônibus, me lembra longas viagens... onde o tempo se arrasta e o destino está sempre "a alguns kms".
Agora vejo um lindo campo verde, enorme... até onde os olhos não podem alcançar. Como plano de fundo o céu azul, algumas nuvens brancas se arrastando sofridamente, estiradas ao longo do mar azul que cobria o campo. Depois disso não há mais palavras, tudo se esgota e torna-se insignificante diante da beleza que vemos diariamente, e que poucas vezes paramos para observar. Hoje é um daqueles dias em que paro para observar tudo isso, e aniquila-se em mim as palavras, degraus insuficientes para alcançar a descrição do que observo. Então abstenho-me, apenas observo.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Nas alturas do pensamento
Postado por Sanessa às 15:19
Somos? Pensando... sempre pensando. Concluo que a pergunta não é "você pode fazer", a pergunta é "você consegue fazer?".
Me pergunto por que versos da década passada continuam atuais ainda hoje. Seriam os escritores daquela época "videntes" ou a massa crítica atual nada crítica?
Por que o futuro tão citado por Renato Russo em suas músicas parece nunca chegar? O futuro de hoje será o presente de amanhã, mas que amanhã é esse que parece nunca chegar? Será que Marx estava certo? Muita teoria e pouca prática...?! Aonde se escondem os líderes do século? Porque as coisas parecem estar cada vez mais perdidas? Será preciso um ápice do caos moderno para termos um pouco de ordem?
As vezes - para não dizer sempre - me sinto deslocada, pareço ver coisas que a maioria das pessoas não veem. Boa parte das críticas já não me encomodam, muitas vezes é preciso aceitar quem você é, e esquecer-se daquela história de que é necessário adptar-se ao meio.
Certas pressões já não me corrompem, é preciso muito mais do que isso para alterar quem eu sou. Me sinto cada vez mais forte e segura de mim mesma. "Cuidar da minha vida" deixou de ser uma frase da adolescencia rebelde, e agora começa a fazer sentido.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Positivismo, liberalismo, novas classes, novas influencias... aula de sociologia.
Deveria estar prestando atenção, ao menos é isso que me dizem. Mas não quero, e por mais que não possa atender a todas as minhas vontades, a essa em especial não costumo dar as costas. Porque esses são os meus desabafos, os vestígios da minha dor e da minha alegria, o meu legado acima de servir de alimento aos vermes.
Dizem que não somos iguais a ninguém, e isso é fácil de notar. Cada pessoa internaliza tudo o que vê do seu modo, e nada é tão forte para nós quanto nossa opinião. Vivemos de acordo com nossos valores e crenças, mas em essência não somos todos animais? Movidos pelo instinto? Tudo além de instinto é criação humana, então como somos tão diferentes?
Em que situações há igualdade? Quando deve ser considerada a individualidade? Como usar as mesmas leis para milhões de pessoas diferentes? O que é certo? O que é errado? Somos éticos? Quem nos ensinou a ser? Como chegamos aqui? Como vamos sair daqui?
Temos necessidade de conceituar e catalogar tudo o quanto podemos, e até o que não podemos. Queremos explicar o ser humano, seus segredos e metamorfoses. Queremos alcançar o céu sem tirar os pés do chão, e assim vamos construindo barreiras cada vez mais altas, que nos cegam e nos fazem acreditar que já sabemos de muita coisa, e que não há de extraordinário além disso. Tolo engano...
domingo, 16 de maio de 2010
Eu e meus botões
Postado por Sanessa às 19:26quinta-feira, 6 de maio de 2010
Meu mundo cor-de-rosa
Postado por Sanessa às 20:47terça-feira, 4 de maio de 2010
Abismo mental
Postado por Sanessa às 10:53Se ouvisse minhas obrigações não estaria aqui escrevendo. Mas sei que o melhor para mim agora, é exatamente estar onde estou, fazendo o que estou fazendo.
Ouvi o mestre de si mesmo dizer que sou dramática, tudo para mim é drama. E para quem não é? Me pergunto se sou realmente estranha, ou apenas uma pessoa normal querendo ser diferente. Déficit de atenção, adolescência perturbada, infância corrompida, o que foi que aconteceu comigo? O que é que acontece comigo?
Será que as pessoas que vejo são realmente felizes, de bem com a vida? Ou será que é faz de conta? Se for, elas sabem que é? Ou disfarçam tão bem que enganam a si mesmas?
Me responda, alguém... por favor. O que está errado?
sábado, 27 de março de 2010
As vezes as coisas parecem ficar mais claras, e eu sinto que tudo pode ser explicado, que tudo pode ser compreendido. E essa certeza de futuro vem e vai, confortavelmente e desesperadamente rápida demais para ser agarrada.
Passo a pensar mais, sempre mais – nunca menos. Tenho para mim muitas poucas certezas: uma delas é que depois de darmos um passo a frente, jamais poderemos voltar a nossa forma anterior ao avanço.
Pensar é como uma droga, você quer sempre mais, em maior quantidade e forte o bastante para te deixar extasiado, para depois vir a perturbação, o tempo de “desintoxicação” - como se isso fosse possível no vício de pensar.
A mente não aceita voltar ao seu tamanho inicial. Já vimos, pensamos e vivemos demais para acreditar naquelas idéias primitivas que nos foram repassadas. E as coisas mudam muito o tempo todo. Em meio a tantas conturbações ainda nos exigem bases sólidas de comportamento e moral. E quem nunca soube ser mestre de si mesmo, passa a acreditar que pode ser mestre dos outros. Quando na verdade nada sabem de si mesmos.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Um menino me ensinou
Postado por Sanessa às 17:50Que a eternidade esta a nosso favor. Que ter pressa não te faz chegar mais rápido nem mais perto. Que ser firme não é sinônimo de grosseria. Que saber por onde começar é importante e necessário. Que a vida não pode ser medida nem pesada. Que nada nem ninguém pode te atrapalhar tanto quanto você mesmo. Que distância é apenas um conceito. Que meditar faz bem. Que ter certezas é limitar-se. Que quanto mais indagarmos, mais teremos a indagar, e isso é o que nos faz crescer e quebrar as barreiras que nos cercam.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Meu corpo flutuava sobre a superfície enquanto as ondulações faziam meu corpo dançar sobre a água. As crianças ao redor corriam e gritavam, alegres. As mães tomavam sol enquanto conversavam umas com as outras. E eu permaneci ali, flutuando. Olhando para o céu azul com suas nuvens deslizando de um lado para o outro, me fazendo pensar, caminhar dentro de mim. Desde que comecei essa caminhada não parei, e não pretendo pará-la tão cedo. As portas de um mundo maior que tudo que já vi se abriram, e eu entrei. Aqui fiquei por vontade própria. As portas continuam abertas para quem quiser se arriscar. Tente, é sua vez.