sábado, 19 de setembro de 2009

Hoje tentei escrever sobre muita coisa de vários jeitos, mas parece que nada quer se deixar sair. Sim, se deixar sair, porque tenho em mim vida própria. Faço das palavras minha senhora, a quem confio todos os meus segredos. E quando desconfio de mim mesma, é a minha Sra. que recorro, pedindo que guarde mais um segredo entre tantas linhas.


Podem dizer que sou maluca, gosto da loucura por manter-me longe dessa realidade: onde matar animais tornou-se festa; Matar o irmão é briga familiar; Matar o pai é sinal de distúrbio mental, e matar a si mesmo é ser normal. Talvez não entenda aonde quero chegar, e me surpreenderia que entendesse. Se até agora nem eu mesma compreendi, porque é que você haveria de entender?


Dizem que eu me contradigo, falo e depois discordo das coisas que disse. E talvez até tenham razão... Vivo em uma constante transformação. E gosto do que escrevo, apesar de não saber nem a metade do que digo. Sou meu reflexo em um espelho quebrado. Me constituo de vários pedaços e nunca estou completa.