segunda-feira, 17 de maio de 2010

Hummmmmm!

Positivismo, liberalismo, novas classes, novas influencias... aula de sociologia.

Deveria estar prestando atenção, ao menos é isso que me dizem. Mas não quero, e por mais que não possa atender a todas as minhas vontades, a essa em especial não costumo dar as costas. Porque esses são os meus desabafos, os vestígios da minha dor e da minha alegria, o meu legado acima de servir de alimento aos vermes.

Dizem que não somos iguais a ninguém, e isso é fácil de notar. Cada pessoa internaliza tudo o que vê do seu modo, e nada é tão forte para nós quanto nossa opinião. Vivemos de acordo com nossos valores e crenças, mas em essência não somos todos animais? Movidos pelo instinto? Tudo além de instinto é criação humana, então como somos tão diferentes?

Em que situações há igualdade? Quando deve ser considerada a individualidade? Como usar as mesmas leis para milhões de pessoas diferentes? O que é certo? O que é errado? Somos éticos? Quem nos ensinou a ser? Como chegamos aqui? Como vamos sair daqui?

Temos necessidade de conceituar e catalogar tudo o quanto podemos, e até o que não podemos. Queremos explicar o ser humano, seus segredos e metamorfoses. Queremos alcançar o céu sem tirar os pés do chão, e assim vamos construindo barreiras cada vez mais altas, que nos cegam e nos fazem acreditar que já sabemos de muita coisa, e que não há de extraordinário além disso. Tolo engano...

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