quarta-feira, 11 de novembro de 2009



O Sol tocava minha pele, aquecendo minha alma. O vento batia em meus cabelos ao mesmo tempo que refrescava meus pensamentos. E a água que ia e vinha majestosa e admirável, continha em si uma fúria doce, convidativa, quase hipnotizante. O embalo das ondas lentamente molhava e acariciava meus pés, a maciez da espuma produzida pelos choques entre água e areia confortavam meu coração. O mar, como Sr. do Tempo, por um momento me deixou acalmar. Entre pensamentos, versos e sentimentos continuei a caminhar.
Pegadas na areia ia deixando para trás, mas foi questão de segundos para que as ondas viessem as apagar. Crianças e pais, casais e beijos, amigos e bola, pensamentos e sorrisos, tudo parecia caminhar lado a lado naquele lugar. E eu passava, despercebida e silenciosa: como uma fera sem feridas, ausente de mim mesma. Pensamentos a mil por hora. Frases e versos borbulhando em minha mente, tudo que eu queria era escrever, colocar no papel tudo o que via e sentia.
Caminhei por muito tempo, sem sentido ou razão. Apenas caminhei, querendo encontrar explicação pra tudo o que sentia, querendo entender tudo o que pensava, querendo ser tudo o que sou, sem medo, temor ou desconforto algum. Comecei a caminhar em busca de mim mesma, e não parei.

1 comentários:

Anônimo disse...

SINCERAMENTE ACHEI LINDO E BEM COLOCADO MAS Ñ COMPREENDI. VOU LER COM MAIS CALMA E PROFUNDIDADE DE RACIOCÍNIO PARA COMPREENDE-LA E COMENTAR MELHOR, E ISSO , DIGA-SE DE PASSAGEM É UMA HONRA PRA MIM.

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